18 de novembro de 2009

Do tempo que não é: entre a realidade e a ficção

Assim, sem mais, no súbito inesperado, vejo o futuro. Emociona-me na lágrima involuntária e grossa que me inunda os olhos. Não a vês quando me olhas e me falas enquanto vais fazendo o que vais fazendo na mecanicidade dos gestos quotidianos. Respondo no sorriso riso. Não adivinhas o momento suspenso que me prende num limbo por detrás do sorriso. Passa depressa. Tão depressa como chegou, sem avisos ou permissões. Mas vi-o, ali, tão perto e tão substantivo.

7 comentários:

Quint disse...

God damn it, 'tou cego!
Não só não vi futuro nenhum, como não vi lá muito bem como no meio de lágrima grossa que te inunda os olhos, conseguiste ver aquilo tudo ...

Eu Mesma! disse...

é uma questão de se querer ver...

e tu quiseste ver....

Abobrinha disse...

Aha! Estás a olhar o futuro com os óculos certos, nitidamente!

antonio ganhão disse...

Dá para ver os números do euromilhões?

Dias as Cores disse...

Quem tem olhos que veja.

Unknown disse...

Estou perplexo...

Beijos,

Ältere Leute disse...

Luz no fim do túnel ?
Endlich?!