25 de novembro de 2011

The Show Must Go On


Queen é a Mãe. E ontem fez vinte anos que ficámos sem Freddy Mercury que ela dizia num sotaque alemão muito pronunciado e que soava a algo como Frreddy Marrcouni.
No dia em que Ela morreu foi isto que eu cantei. Cantei para Ela porque sabia que Ela já me podia ouvir como quem ouve que já partiu. Cantei que o espectáculo continuava, que ficávamos cá a seguir com tudo, que lhe íamos fazer o último acto social por que todos passamos e que diz ao mundo que vivemos e passámos por aqui.
Ouvir Queen deixou de ser ouvir música. Ouvir Queen é, desde que Ela morreu, viver saudades, parar, lembrar-me. Tem vezes que é penoso na dor da perda que evoca. Tem vezes que me lembra aquele sotaque. Nunca mais ouvi na indiferença de quem ouve por ouvir. Queen é a Mãe. Como Queen é Freddy Mercury. God bless.

Ich liebe Dich so sehr Mutti...

3 comentários:

Leonor disse...

Beijo grande, Blonde.

Fernando Vasconcelos disse...

Como a entendo Blonde ... Há músicas que têm exactamente esse mesmo efeito em mim. Não as cantei para fora nesse dia mas canto-as tantas vezes para dentro tantas vezes e são vinte, as vinte músicas da Mafalda. Parece na verdade que essas músicas e esses poemas se transformam dentro de nós nas memórias, nas palavras, nos sons de quem gostamos (tempo presente propositado). Não posso dizer que me seja penoso - ainda - fruto talvez de memórias demasiado recentes mas no resto é também como diz. Nunca mais Verdes Anos ou Caçador de Mim poderão ser por mim ouvidos da mesma forma.

mfc disse...

Ele é imortal!