11 de abril de 2012

Vi o meu sobrinho a andar sózinho

Vi o meu sobrinho a andar sózinho e achei estranho. Engraçado como tenho ansiado pelo momento em que o visse andar desamparado e como, de repente, no repente em que ele se lançou no espaço vertical, achei aquilo uma coisa tão estranha. Deu-me medo e percebi quando oiço que digam que ter filhos é andar com o coração nas mãos. Não é meu filho mas é o mais próximo que tenho disso e foi com o coração nas mãos que o vi no súbito do andar desprendido. Dois dias depois habituei-me que ele anda, ainda que não imagine como se trava.
Surpreendo-me a cada conquista dele e percebo como tudo tem de ser conquistado, do mesmo modo que me apercebo que o tempo da infância corre veloz e sem travões. É preciso haver um bebé para nos apercebermos de milhões de coisas que temos por garantidas.
Benvindo, Manel, ao mundo dos que andam. Vai ser bom correr e explorar este novo mundo que se abre assim: sem fronteiras.

5 comentários:

Pedro disse...

o tempo corre
passa
às vezes é devagar
que corre

João Afonso Machado disse...

Já não passo aqui há tanto tempo que desconhecia o rebanho lá em cima. Belo prado para uma passeata com o seu sobrinho.

mfc disse...

É sim, é bonito vê-los a crescerem!

Dias as Cores disse...

Ler-te é quase tão bom como testemunhar os primeiros passos de um filho!

Daniel Santos disse...

Tia babada.