3 de abril de 2013

O pior do pós-Páscoa

O pior depois da Páscoa é ver-me com uns literalmente estonteantes 38,8º de febre, meter-me na carrinha e ir ao hospital da minha zona. Dezoito euros depois tenho a triagem feita e uma pulseira verde. Já estou sentadinha a pacientar que chegue a minha vez e eis senão quando oiço no altifalante que senhas verdes têm uma espera de três horas até serem atendidas. Logicamente, a febre sobe-me mais à cabeça, agarro o que ainda resta de mim e fujo. Enfrento a auto-estrada às tantas da noite e chego à CUF. Quarenta euros e quinze minutos depois já me fizeram a triagem, um médico já me receitou quilos de drogas maravilhosas para me baixar a febre e já posso regressar a casa. Faço os quarenta e tal quilómetros de regresso, passo pela farmácia e ainda chego a casa antes de ter sido consultada no primeiro hospital onde tinha ido.
Dito isto, há coisas que me irritam bestialmente no nosso Serviço Nacional de Saúde: a inoperância é uma delas. Não são os quarenta euros na CUF que me custam pagar, são os dezoito num hospital já de si pago com os meus impostos. 

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