2 de outubro de 2013

Reflexões académicas: miscelânea

. Se não fossem/fôssemos os totós do amor à camisola que trabalham em horários de Revolução Industrial, o sistema universitário já tinha colapsado neste país em crise;
. Gostava de saber se no secundário os meninos não usam caneta: é que têm sido tantas as perguntas do "Ó Stôra é preciso caneta?" que começo a desconfiar se a geração Magalhães deixou de usar implementos de escrita convencional;
. E exactamente o que quer dizer "Stôra"?;
. Era bom que os media e a população em geral ficassem de uma vez por todas a saber que as universidades são empresas de conhecimento e que sim geramos as nossas receitas, gastamos com parcimónia e não somos Estado-dependentes no 100% com que ignorantemente nos atiram à cara;
. E, já agora, quando o público em geral acha que temos férias em barda e tempo de sobra, gostava de perguntar quem estaria disposto a abdicar de férias de Verão, entrar às 7.30 da manhã e chegar a casa às 21.00?
. Só mais uma que não resisto, quando ouço a polémica toda das turmas de 30 alunos (que sim, até talvez seja um exagero de gente numa sala), alguém gostaria de dar cadeiras teórico-práticas a turmas de 90 de gente? E que 90x3 ainda dá qualquer coisa como 270 de gente a ser avaliada?

Pois...

2 comentários:

Guilhim disse...

Junta aí à tua lista: abdicar de mês e meio de licença de parentalidade para evitar novas contratações a tempo parcial e com isso gastar mais dinheiro e evitar choques de adaptação aos "meninos"...

Anónimo disse...

As pessoas olham sempre para os outros como se fossem uns privilegiados e só eles os coitadinhos.
Como a compreendo... também sou vítima disso.