4 de março de 2015

É tudo uma opção

Ainda não percebi nada sobre as dívidas do PM à Segurança Social (nem quero ou vou perceber) mas, neste ruído todo, fico com a sensação que, afinal, há a opção de não pagarmos ou, no pior, há a hipótese de deixarmos as nossas dívidas prescrever. Hmm... interessante...
E se, de repente, todos nós nos usássemos dessas opções?!

1 comentário:

Cristina Torrão disse...

Deixar prescrever é um grande risco. Demora cinco anos e, se entretant, a Segurança Social der conta, avança com um processo de execução fiscal, exigindo juros para os pagamentos em falta. Se não se pagar, a Segurança Social avança com um processo de penhora.
Não sei é se o Passos teve meios de deixar prescrever sem que lhe fosse movido qualquer processo.

Por outro lado, é verdade que se pode dever dinheiro à Segurança Social sem o saber. E as hipóteses de que a dívida prescreva não são pequenas, mesmo sem conhecimentos ou influências, já que há realmente possibilidade de a Segurança Social não dar conta de que se está em falta!!!

Comigo, aconteceu um pouco de tudo: uma dívida de 2008, da qual eu não fazia ideia, prescreveu. Ao dar conta do facto, a Segurança Social avançou com um processo de execução de dívida, sobre supostos pagamentos entre 2011 e 2014. Como eu não tinha ganho nada, durante esse tempo (declarei sempre 0,00 € no IRS), reclamei. Não responderam à reclamação, o prazo de pagamento passou e eles avançaram com um processo de penhora. Ao dar conta disso, paguei (com os devidos juros) e a penhora foi travada.
Passados oito meses da minha reclamação, recebo uma resposta, a dizer que o pedido de isenção de pagamento é deferido, precisamente por não ter tido ganhos a declarar.
Fiz um requerimento a pedir a devolução do dinheiro. Já passou mais de um mês e eu não faço ideia quando e se o vou receber.

Percebeste? Eu também não! É assim que funciona a Segurança Social!