3 de fevereiro de 2018

Dia 10: Chegar à infância

É noite quando chegamos. Noite de céu setentrional de profundo azul em pleno Verão. Está um fresco frio. Deixamos as malas no hotel e eu estou com pressa, pressa de entrar na cidade com os pés e senti-la com o corpo. Cheira a maresia e ouve-se música na rua, algo tão comum por estas paragens. Cheguei a casa, à casa onde me habita a infância. Quero tanto que o meu marido goste desta cidade. Quero tanto que a ame e que, através dela, mais e melhor saiba de mim.
Há pouca gente na rua e a cidade é nossa. Pego na mão dele e sigo um passo à frente como quem diz "Anda! Segue-me!" Sorrio e sou feliz. Olho para ele a procurar-lhe emoções e as que encontro nos olhos vêm-lhe do coração que sorri por me ver sorrir. Há lá algo melhor na vida?

Sim, eu sei que não disse o nome da cidade... Pode ser que adivinhem... :)

2 comentários:

Dalma disse...

O Google não admite segredos, Bremen é a sua cidade, cidade alemã onde ainda nunca estive!
Pô-la na minha “bucket list” é uma ideia, talvez para o ano!
Daqui a três semanas a Flórida espera-nos...

Blondewithaphd disse...

Querida Dalma, BINGO!! :)
Que bom, a Flórida: amo e vou e repito sempre sem me fartar. Enjoy!