Por razões que não interessa especificar, estive nos últimos dias sem saber de notícias do país e do mundo. Acordei hoje para me confrontar com uma nação em pseudo-estado de sítio, um país que mal reconheci como meu.
Às 7 horas da manhã fiquei a par da greve de camionistas que ameaça parar Portugal. Não replico o que me passou pela cabeça. Fui trabalhar. À vinda para casa passei por todas as estações de serviço da 2ª Circular e em todas o mesmo apocalipse: filas para abastecimento de combustíveis. Liguei o rádio para me transportar ao mundo real e ela aí estava, a notícia dos efeitos da greve: ameaça de colapso no abastecimento de combustíveis e produtos alimentares frescos se não houver retrocesso negocial.
Loura (como de costume), entrei na estação de serviço mesmo antes da A1, pensando que, mal por mal, como só tinha gasóleo para quatrocentos e poucos quilómetros, mais valia atestar. Qual quê! Ruptura de stock!
Só me pergunto em que país é que vivemos. Parece-me estar num extinto país comunista em que tudo é racionado. Parece-me estar num país à beira da guerra. Parece-me estar num país varrido por uma catástrofe natural. No entanto, é meramente Portugal!
Valha-nos a Selecção (e ai deles!!!).
Às 7 horas da manhã fiquei a par da greve de camionistas que ameaça parar Portugal. Não replico o que me passou pela cabeça. Fui trabalhar. À vinda para casa passei por todas as estações de serviço da 2ª Circular e em todas o mesmo apocalipse: filas para abastecimento de combustíveis. Liguei o rádio para me transportar ao mundo real e ela aí estava, a notícia dos efeitos da greve: ameaça de colapso no abastecimento de combustíveis e produtos alimentares frescos se não houver retrocesso negocial.
Loura (como de costume), entrei na estação de serviço mesmo antes da A1, pensando que, mal por mal, como só tinha gasóleo para quatrocentos e poucos quilómetros, mais valia atestar. Qual quê! Ruptura de stock!
Só me pergunto em que país é que vivemos. Parece-me estar num extinto país comunista em que tudo é racionado. Parece-me estar num país à beira da guerra. Parece-me estar num país varrido por uma catástrofe natural. No entanto, é meramente Portugal!
Valha-nos a Selecção (e ai deles!!!).
8 comentários:
Blonde,
Nada disso se não pensa lá.
Esta semana teve dois dias, certo?
O pais está em crise economica, certo?
Há greve de transportes e falta o gasoleo e os productos alimentares.
Há sem duvida falta de productividade nas nossas empresas e o estado é um cancro maligno em crescente exponencial.
No entanto ás 5 da tarde de um dos dois dias uteis desta semana as empresas pararam, claro então, jogava a selecção :)
Contra mim falo que fechei o tasco às 5, mas assim como eu muitas empresas fecharam as portas.
É a republica das bananas :)
Pois, ali a Joaninha fechou o tasco às 5 e depois?
Onde moro nem a autarquia, nem as empresas pararam ... ah, pois ... ops, afinal não é sobre isto que se deve aqui divagar ...
Não posso deixar de apontar ainda que a comentadora anterior afirma peremptória que o Estado é um cancro maligno em crescente exponencial mas aqui os moços, quer dizer, os senhores empresários dos transportes quando lhes sobe o gasóleo, há que pedir subsídios e apoios para renovação de frota, gasóleo profissional, um IVA especial ... e a quem? a quem? Ao cancro!
No mais, cacete e bastão em cima dos tipos ...
Quer dizer, como eu hoje estou do contra, menos nos que estiverem às portas de Lisboa que é para alguns aperaltados saberem o que custa a vida.
Faço como é óbvio uma excepção para um concelho limítrofe que eu cá sei!
Menina, 490 quilómetros ainda é qualquer coisa ... travar com o motor, ar condicionado desligado, vidros fechados e tal ... e sempre se poupa qualquer coisa!
Dear Joaninha,
E eu que até nem gosto lá muito de bananas!!! E quanto ao jogo... vi pouco porque a vida não pára ainda que o país o faça! Ainda estou é "abananada" com o que se está a passar!
Quinn de mi vida,
Tu estás do contra, eu estou do contríssima!!!! Então isto é assim?! Eu tenho de me sujeitar ao garrote dos senhores camionistas? Até podem ter (e têm) razão, mas perdem-na com estas ameaças e esta prepotência. Eu tenho lá culpa da crise para ter de levar com ela?!
Ora, ora ... eu não queria, mas hoje estou assim muito bem disposto e capaz da pior das ironias ... e apenas digo que tem a menina culpa sim senhor e muita.
Para já, existe a infeliz coincidência dos destinos se terem cruzado tardiamente, mas se a menina me tivesse dado ouvidos desde inicío e a esta hora estaria ou estava daqui para fora, sei lá, em Goa não por causa das moscas, em Tóquio também não que aquilo é gente a mais, ou numa qualquer ilha indonésia a viver como uma princesa cheia de dinheiro ... a outra alternativa é aquela de que a menina ainda mais pavor tem e que penso ser pior que as obras ... revolução para a frente e de boina à comandante Che surgir ao topo das escadarias do hemiciclo e proclamar o fim da piolheira!
Por falar nisso, espero que a ausência inopinada nada tenha a ver com a ignomínia de ter sofrido um Waterloo caseiro às mãos dos trolhas :)
Olha faz como eu que fui abastecer a Espanha, mas na GALP.
Pois a seguir à notícia da rutura de stocks, aqui pelos meus lados, tem sido todo o dia filas monumentais e a maior parte das estações entraram mesmo em rutura de stock! Não há país que resista a este povo. Pergunto-me qual a densidade máxima de portugueses que um país consegue suportar...
sim, ao menos a selecção não nos deixou mal: 3-1
:)
Safei-me por um triz dessa cena toda.Apanhei alguns estilhaços de raspão em França e aqui ao lado, mas coisa pouca.O melhor mesmo, foi ter estado quase um mês sem notícias disto.
O meu coração agradece.
Enviar um comentário