29 de abril de 2009

Da Exaustão

Estou literalmente morta de cansaço. Tão exausta que não me apetece jantar, não me apetece ir dormir, não me apetece ler. Mas o interessante é que venho descomprimir para um blog, esta coisa artificial, anónima, com uma realidade intangível (se é que isto se pode dizer). Mais interessante ainda esta constatação porque acabo de escrever um artigo (parte da razão do stress e do cansaço) sobre fugas através da internet.

Estive a analisar uma comunidade de 400 pessoas que se refugiam na internet para fugir à envolvência opressiva do meio. Dou comigo a pensar na depressão que essas pessoas enfrentam diariamente ao ponto de o único escape ser virtual. Só que, nessa comunidade específica, a virtualidade transforma o dia-a-dia e os processos de socialização. Ou seja, o que para mim é entendido sob um ponto de vista insubstancial para aquelas pessoas trata-se de uma realidade. Estranho e curioso mas não sei se preocupante porque sem a internet aquela é uma comunidade autofágica e endogâmica e a internet acaba por suavizar estas características.

Enfim, eu vinha para aqui descomprimir mas ainda estão tão permeada pelo pensamento científico/académico que o post me saiu uma coisa difícil de mastigar. Hoje vai ser um sarilho para adormecer...

8 comentários:

Tiago R Cardoso disse...

Conforme prometido:

http://prdantenaum.blogs.sapo.pt/104204.html

antonio ganhão disse...

E depois tu sabes que eu passo por cá e te leio!

Abobrinha disse...

EU faço-te uma massagenzita para adormeceres, se quiseres! Virtual, claro, que não tem maldade!

Tudo pode ser usado para o bem e para o mal. Como a net me serve e a ti para descomprimir, para outros servirá para escapar à realidade de todas as maneiras erradas.

... ainda bem que não estamos nesse lado do espelho...

Eu Mesma! disse...

Concordo com a Abobrinha!

Agora... vai descansar!

Joaninha disse...

Então? Mais descansadinha?

Beeeijos loiraça giraça!

António de Almeida disse...

Descanse, faça uma boa viagem, e vá colocando uns posts.

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Só me resta desejar uma boa noite....

Anónimo disse...

Eu à hora que aqui chego não só já tu deves ter partido, como adormecido!