Um partido que impõe disciplina de voto num assunto socialmente fracturante como a adopção por casais do mesmo sexo e que, depois, admite e justifica excepções, que parte do conceito de democracia é que não percebe?
Com disciplina de voto para quê 230 deputados? Bastaria uma pequena comissão onde cada partido teria um peso proporcional ao seu resultado eleitoral. Para quando mesmo os círculos uninominais?
Atenção a pequenos detalhes: a) votamos em partidos e no seu programa e como tal é aceite nesse contexto que aceitamos o que está nesse documento b) em matérias dentro do programa é expectável que os membros do partido tenham de ater-se à disciplina partidária até porque essa é parte do contrato efectuado entre o partido e os deputados eleitos na sua égide.
Assim os comentários sobre democracia não são aqui correctos pois o contexto democrático está adquirido a partir do momento em que se vota num partido e no seu programa.
Podemos agora discutir o problema dos círculos uninominais e quejandos mas para já essa é uma discussão bem mais alargada.
Assim temos de ter cuidado quando votamos no que estamos a fazer.
Democracia não significa liberdade de per si mas sim que o poder pertence ao povo que o pode delegar em representantes temporários a partir de actos eleitorais. O povo pode reaver esse poder em determinadas circunstâncias definidas no nosso caso em contexto constitucional.
Podemos gostar de quem lá está ou não mas o contexto democrático está garantido nos processos e não na liberdade de se fazer o que se quer. Neste caso o programa do PS era claro e como tal os seus membros têm a obrigação de fazer aquilo que quem votou neles assim delegou.
9 comentários:
em Portugal os partidos são donos dos lugares, uma tristeza.
Nenhuma!
Ah! Mas perceberam-na muito bem: tu votas neles e eles decidem de acordo com os seus interesses! Agora, qual foi a parte que tu (nós) não percebeste?
Incrível, Blonde!
Bj
A Luz A Sombra
Com disciplina de voto para quê 230 deputados? Bastaria uma pequena comissão onde cada partido teria um peso proporcional ao seu resultado eleitoral. Para quando mesmo os círculos uninominais?
A parte fracturante? A excepção? A rgera? A democracia?
palhaçada
Democracia?! Isso existe por cá?
Atenção a pequenos detalhes:
a) votamos em partidos e no seu programa e como tal é aceite nesse contexto que aceitamos o que está nesse documento
b) em matérias dentro do programa é expectável que os membros do partido tenham de ater-se à disciplina partidária até porque essa é parte do contrato efectuado entre o partido e os deputados eleitos na sua égide.
Assim os comentários sobre democracia não são aqui correctos pois o contexto democrático está adquirido a partir do momento em que se vota num partido e no seu programa.
Podemos agora discutir o problema dos círculos uninominais e quejandos mas para já essa é uma discussão bem mais alargada.
Assim temos de ter cuidado quando votamos no que estamos a fazer.
Democracia não significa liberdade de per si mas sim que o poder pertence ao povo que o pode delegar em representantes temporários a partir de actos eleitorais. O povo pode reaver esse poder em determinadas circunstâncias definidas no nosso caso em contexto constitucional.
Podemos gostar de quem lá está ou não mas o contexto democrático está garantido nos processos e não na liberdade de se fazer o que se quer. Neste caso o programa do PS era claro e como tal os seus membros têm a obrigação de fazer aquilo que quem votou neles assim delegou.
Beijos e Abraços a todos
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