Tá boa esta! O que é que eu posso fazer pelo meu país?! E que tal: o que é que o meu país pode fazer por mim? Essa sim, era uma novidade.
A SIC lembrou-se de ir perguntar isto aos portugueses. As respostas foram mais ou menos a minha com a atenuante de as pessoas serem muito conformadas e o português ser um bom burro de carga, saco de pancada também se aplica, e eu sou muito protestante (no sentido laico), benza-me Deus.
É que estou mesmo farta desta onda imitadora, a começar pelo Dr. Jorge Sampaio no Prós e Contras de há umas semanas, que se lembrou de pegar no Kennedy e na América, exactamente os melhores modelos para Portugal copiar (é que tem mesmo tudo a ver!) e desatar a pedir a epítome patriótica ao povo. Fartinha. E como eu costumo discutir com os meus alunos este exactíssimo discurso na versão original, óbvio, aqui fica para vermos que sim, dá mesmo vontade de ajudar este país.
3 comentários:
Os portugueses de tanto ajudarem o seu país estão a prejudicar-se a si mesmos. É passear pelas ruas das cidades e ver as placas de 'vende-se' um pouco por todo o lado. Desculpa a grosseria, mas vão mamar na 5ª pata do cavalo!
Por acaso Blonde não percebo qual o problema da questão. Acho que até está perfeitamente na raiz dos nossos problemas - e não só de Portugal. Queremos muitas coisas mas quanto a pensar nos interesses comuns aí torna-se bem mais difícil. Não estou obviamente a individualizar no seu caso estou a falar de forma geral e de forma geral a questão é das mais pertinentes que conheço. O principal problema deste país é o individualismo e egoísmo atroz em que mergulhamos e acima deste no corporativismo, no regionalismo que não são mais do que formas agregadas do mesmo principio de base: os meus direitos. Por isso Blonde com o devido respeito discordo em absoluto da sua "revolta" independentemente das razões que nos assistem no descontentamento e na legitimidade moral ou não de quem coloca a questão.
Com a devida vénia, subscrevo na integra o comentário anterior. Acrescento que derivar esta questão para fora do contexto metafórico em que foi produzida, é profundamente demagógico. O que está em causa não tem nada a ver com a limpeza do bolor aos valores pátrios, mas com o que cada um pode fazer em liberdade pela cidadania , seja no condominio, na frequesia, na empresa, na associação profissional, ou quando passeia o tédio pelos centros comerciais. A tónica final no "este país" é magistral. Dispensa objectivar os males deste de que os outros estão isentos. Ao Sr Silva ali do talho eu ouço o desabafo e calo. A uma phd tenho de exigir que o fundamente. Sob pena de das duas uma: ou este discuros revela falta de mundo ou é desonestidade intelectual. E como sempre ,Blonde, estou disponivel para fundamentar qualquer das afirmações.
Saudações Maoris ! :)
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