5 de fevereiro de 2011

12 meses?!

Ontem ouvi num dos telejornais do prime time da nossa praça que a Nova Lei do Divórcio permite que um divórcio por mútuo consentimento (não é o meu caso) se resolva em apenas 30 dias. Fantástico! E que nos casos de divórcio sem mútuo consentimento (o meu infeliz caso), todo o processo fica findo em doze meses.

Das duas quatro:
- ou isto é jornalismo de péssima qualidade e pior informação;
- ou o Ministério da Justiça tem os dados todos trocados (o que não me surpreende dado o estado de baralhamento senil do Governo);
- ou o Ministério da Justiça está a sonegar informação para fazer bonito junto da opinião pública;
- ou o meu divórcio deve ser um case-study.

Ora deixa cá fazer bem as contas... Sim, o meu divórcio entrou na justiça em Dezembro de 2008 e ainda não tem fim à vista. Alguém que me explique, sff.

6 comentários:

Fernando Vasconcelos disse...

Hum ... esses valores devem ser uma média ou então pior ainda "no melhor dos casos". Opto pela primeira opção na lista de hipóteses ...

Pedro disse...

quem persevera
alcança
depois do tempo
bonança

antonio ganhão disse...

Blondinha, tu és um amor, mas já pensaste que tu mesma pode ser um case-study? Todos os meus colegas que se divorciaram caíram na ilusão de se ver livres das suas ex. Impossível! Elas nunca lhes darão descanso.

antonio ganhão disse...

Ah, eu adoro-te, se me casasse contigo, prometo que me divorciaria logo e sairia de fininho, antes dos 30 dias. Bjnhos.

Dias as Cores disse...

Se houvesse "Justiça Privada" aconselhava-te a recorrer a ela, como não há...

António de Almeida disse...

O divórcio fica sem resolvido em 12 meses (supostamente), sem prejuízo de continuar em Tribunal a disputa de bens ou outra, num processo separado. Uma amiga divorciou-se este Verão (por mútuo consentimento) em 3 dias, porque a Conservadora ia entrar de férias e não queria processos pendentes. Toda a gente ficou de boca aberta, mas palavra que é verdade, foi a própria Conservadora a telefonar para ambos e agendar hora, para o dia seguinte, os papéis tinham dado entrada na véspera. Até pensaram que existia uma "cunha", mas a pessoa garante que não conhecia lá ninguém e não pagou ou apresentou qualquer urgência...