11 de outubro de 2011
À noite ao sereno
É de veludo a noite por estes dias. Mansa e morna. Embala restos de Verão sob o luar azul e custa-me sair aqui deste campo em que me descubro mais do que na cidade. Da cidade vem o chamamento. Não cedo de súbito como noutros passados recentes. Mas a razão é forte e o Tejo vai estar por perto e quase tudo o que me faz Eu por estes dias de presente vai estar ali para onde me convidam. Vou. Aprecio e sou feliz. Mas sou-o também, e talvez mais, quando os faróis iluminam o portão fechado da Casa para onde regresso. Foi tão penoso chegar aqui e vai sendo tão veludo manso e morno esta chegada... aqui.
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3 comentários:
Olá! Tenho querido deixar uns lamirés apressados, mas não tenho conseguido publicá-los. Sabe-se lá porquê!
Tanto tempo... A má net é boa desculpa da beira-mar! Breve escrevo. Bj
Os farois a iluminar o portão fechado da casa são-me muito familiares.
Numa palavra disseste tudo: "feliz"! Quando assim é, está tudo dito! Que mais se pode pedir quando a felicidade se vai conseguindo após anos de lutas e dúvidas! :)
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