31 de janeiro de 2012

Terra arada

Nunca pensei chegar este dia: ir confirmar que os terrenos estão lavrados, que sou eu que estou por trás, que aquilo andou uma geração para a frente. Lembro-me de o Pai ir ver como estavam as lavras. Lembro-me de ele tirar fotos. Lembro-me dos planos dele e de como ele mantinha tudo aquilo vivo e produtivo. Hoje senti-me nos sapatos do Pai mas era eu de máquina na mão, ténis e roupa de treino, óculos escuros e a curiosidade de ver como tinha ficado o trabalho. Janeiro vai seco e dou comigo a pensar as estações sem a sensação citadina mas na necessidade agrícola. Nunca pensei aqui chegar mas hoje estou orgulhosa desta terra lavrada à qual quero fazer bem.

3 comentários:

mfc disse...

É isso que nos faz viver... trilhar os passos de quem amamos e respeitamos!

Ältere Leute disse...

E o Pai ainda há-de ver essa continuação que o deixará feliz.Gosto de saber!

Dias as Cores disse...

A terra a quem a trabalha!