Ontem passei o filme todo a pensar na geração que está a sair de cena. Não é só a Margaret Thatcher (magistral, como sempre a Meryl Streep), são as minhas tias alemãs ou o David Attenborough. Nasceram antes da II Guerra Mundial. Viveram o racionamento, os bombardeamentos, a Guerra-Fria e o fim da Cortina de Ferro. Deixaram-nos o mundo tal como o conhecemos. Estão a morrer. Gostemos deles ou não por razões pessoais, ideológicas ou outras, temos de lhes admirar o legado e a vida. Ando a despedir-me da última tia que me resta, reviver a vida dela e tudo o que ela me tem ensinado ao longo da minha. Tenho receio que as mortes deles, dos nossos antecessores, deixe cair no esquecimento da História o que é a História. E, no que me toca, não quero palavras por dizer.
Ah sim, escrevi ao Attenborough.
4 comentários:
É verdade... As meninas ainda são de uma geração do meio, que pode puxar os fios daquilo que lhes ensinaram sobre as pessoas que refere e trazê-los ao presente.Para seu uso e não só.
Acredito que transmitam alguma coisa ( passem alguns dos fios ) à geração que lhes segue.Sobretudo lhes criem curiosidade.Que não se perca tudo!
Tudo tem o seu tempo!
O mundo não acaba por aí... mas por outros erros(sobretudo ecológicos) que cometemos!
É triste :(
Teremos que esperar pelo menos mais uma geração, para voltar a ter políticos da mesma estirpe. E talvez mais uma guerra pelo meio...
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