Por muito que se desdobrem em entrevistas pós-7 de Setembro, nem o Primeiro-Ministro nem o Ministro das Finanças conseguem vender a ideia de que as suas ideias e decisões são as mais saudáveis para o país. Perante a confusão que se sente no seio do governo e nas bancadas parlamentares, perante o desnorte e desgoverno, estes só me lembram os tempos finais de loucura e tonteria do governo Sócrates.
Não há sentido de Estado. Não há estadistas. Não há ideias. Não há capacidade de visão e, sobretudo, não há coragem ou vontade política de atacar os verdadeiros problemas do Estado, as verdadeiras gorduras celulíticas que nos puxam para baixo enquanto povo desmotivado, queixante e inoperante. O povo dos brandos costumes que mais não são do que medo do pequeno poder, medo de que venha algo ainda pior do que o pior que já está instalado.
1 comentário:
Não há nada disso, mas em compensação há um louco a governar um país como se fosse um laboratório. E os ratinhos amestrados enchem o Chiado, de madrugada, para fazer compras, mas amanhã talvez prefiram a praia a sair à rua para protestar.
Isto é um país triste. Demasiado triste, para ser verdade. Bom fds
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