A Mãe plantou as roseiras. O pé de marmeleiro foi alguém que deu. A nespereira nasceu de geração espontânea. Hoje passei ali pelo quintal e reparei nas rosas. Tão fora de estação. Tão bonitas. Tão cheias de memórias que me doem porque me dói sempre a memória da Mãe. Perguntei-me como não reparei nelas a não ser hoje: já feitas e logo três.
O belo doeu-me na falta imensa Dela. Senti-me só. E ao mesmo tempo fiquei ali a ver as roseiras no espanto de Outubro.
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