A minha querida Ältere Leute enviou-me um esclarecedor mapa de como os concelhos portugueses estão a cobrar o IMI. Verifiquei, pasma, que o concelho onde tenho a casa e os terrenos aplica a brilhante taxa de 0,48% num máximo de 0,5%. Ora, trata-se isto de um concelho rural onde o IMI para os terrenos agrícolas é, pasme-se também, de 0,8%.
Pergunto-me, a malta da Câmara aqui do burgo deve dar-lhe nas smartshops, com certeza. Segundo, pela lei deste país desgovernado, os terrenos agrícolas são sujeitos a taxas de IMI superiores aos prédios urbanos. Pergunto-me também: mas como é que alguém pode esperar que a agricultura renasça das cinzas?
Vendo o resto do mapa, concelhos como Lisboa aplicam a taxa reduzida de IMI, o mesmo sucedendo aos concelhos alentejanos. Um dia destes passo-me da cabeça, vendo a cangalhada toda (na hipótese remota de haver comprador), compro uma herdade no Alentejo e dedico-me ao azeite e a ver as cegonhas. Estou fula!
4 comentários:
Quando se lembrarem de reavaliar os prédios rústicos como reavaliaram as "intalações urbanas" neles contidas, absorvendo parte dos rendimentos ( silvícolas e outros , já bem taxados em sede de IRS... ), não sei se compensará ir definitivamente para o campo...
Errata : "instalações".
Estou à espera que chegue o meu para desabafar!
Enviar um comentário