Acordo cedo que o dia vai ser longo.
Na rádio uma voz familiar e querida diz-me boas-novas. Boa sorte! Sê feliz!
Há uma palestra no CCB.
Não costumo falar tanto em Inglês no meio de portugueses e dou por mim a falar Português com um sotaque tão carregado que nem me lembro de como se dizem coisas tão simples como "silêncio".
A academia portuguesa; nem sempre lhe percebo o modus operandi. E ela nem sempre entende o meu... (mas irrita-me que as sessões não acabem a horas, que ninguém cumpra os tempos de apresentação, que leiam sem entoação e que façam slides com manchas gráficas tipo página de livro; não que eu seja perfeita, that is). E ainda me irrita que me chamem "Senhora Professora" quando estou entre pares. Vou morrer sem nunca ter sido capaz de ser portuguesa como quis que ficasse no B.I.
Passei num cemitério e havia gente e flores. Não passei no meu cemitério. Não pude ir ver os meus. Alguém o fez por mim. Senti-me culpada e vazia. É o Governo. É o país. É a carreira. É tudo. E nada sou eu.
No fim, it was one heck of a day! I got such a kick out of it!
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