9 de dezembro de 2013

Contar as bênçãos

Passei o fim-de-semana à minha vontade. A domesticidade tem o seu quê de aconchego de alma. Embrulhei presentes, varri o quintal, fiz mais marmelada com os últimos marmelos que apanhei de um marmeleiro já com as folhas amarelas a caírem em chuva, girei e revirei por entre o silêncio da Casa. Gosto de silêncio e solidão. E gosto de ambos porque sei que não estou só e porque o meu mundo tem barulho. Conto as bênçãos. Conto-as olhando para baixo para a geada que cristaliza a relva do jardim.

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