14 de julho de 2014

Weltmeister!

Mais custoso do que eu estava à espera mas valeu os nervos. Sieger!
Por um dia, e um dia apenas, deixei de lado o ódio de estimação ao Schweinsteiger à conta da pancada toda que ele levou. E por um dia, e um dia apenas, até me esqueci que o Bayern München me irrita bestialmente (também, quem é que o Löw levou do Borussia Mönchengladbach? Pois...).


Agora, o que eu não entendo é como é que dão o troféu de melhor jogador ao Messi. Ao Messi? Então e o Müller? E o Robben? E o Van Persie? É só porque o Messi é uma estrela das revistas e os outros, coitados, são só jogadores de bola. E todo o mundo prefere a (boa da) Argentina à (má da) Alemanha ou à (pacata da) Holanda.


E a outra coisa que eu não percebo são os nossos jornalistas e comentadores desportivos. Qual imparcialidade, qual quê? Ou estão claramente pelo Brasil ou estão claramente pela Argentina como se o Brasil e a Argentina fossem mais nossos amigos que a Alemanha, ou como se a Alemanha fosse o eterno Infiel vilão. Aborrece-me isso, essa parcialidade. Aborrece-me que fiquem chateados por o Klose (que nem sequer é alemão de nascença) ter mais golos em mundiais do que o Ronaldo (o brasileiro) e lhe retirarem importância a esse facto, só porque não é um jogador exuberante e/ou brasileiro. Aborrece-me que chamem Panzers aos jogadores alemães, como se fossem todos umas bestas arrasadoras (olhem o Götze ou o Lahm). Aborrece-me que chamem táctico e desinspirado ao futebol alemão, como se táctico e desinspirado não lhes ganhasse troféus e não lhes pusesse quatro estrelas na camisola.


E pronto, ontem regressei às origens (que também tenho direito), hoje volto à lusitanidade. 

1 comentário:

Cristina Torrão disse...

Pois, também me irritam esses preconceitos...