O turista é bem avisado: há locais somente acessíveis a pé ou de mula. O carro fica a vários quilómetros e o resto é caminho de cabras (ou burros ou mulas) até mosteiros e ermitérios escavados na rocha ou aldeias perdidas de tudo. E nada de estranhar se bezerrinhos simpáticos nos saltam ao caminho. Faz parte.
Os caminhos são íngremes. A gravilha é áspera e grossa das pedras duras de uma ilha que as exporta para o mundo inteiro (e com as quais se construiu a Casa Branca, a tal de Washington DC). E, claro, há Blondes que só têm dois pares de ténis: um para ir para o ginásio, outro para estar no ginásio, e que se recusam ter calçado e roupa para trekking. Aventuremo-nos, pois, com roupinha e sapatinhos veraneantes fashionistas pelos trilhos da ilha.
No final, as vistas e a experiência mais do que compensam a dificuldade dos caminhos e o pó nas ferragens das sandálias.
3 comentários:
Pois, há sandálias muito boas para trekking, eu tenho sempre um par para andar com a Lucy por caminhos assim de cascalho. As solas têm de ser grossas.
Fica para a próxima, Blonde ;) Divirta-se e saúde os bezerrinhos por mim :)
P.S. Muito bonito, o seu verniz!
Quem vai para o mar, quero dizer, para a ilha remota...
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