Deixar o bulício citadino, quente de cimento e gente e partir pela Highway 1 até à Milha 0, o fimdo mundo, a finisterra dos Estados Unidos, o ponto mais a sul do país-potência. Isso é sair do continente e atravessar as Keys por uma ponte estrada de ilhas e suspensões sobre a água. Os trópicos domados à cultura do carro e da mobilidade. É lindo, apesar de tudo.
O Atlântico de um lado e o Golfo do México do outro. Os azuis e verdes impossíveis e a sensação da tropicalidade. Água. O dilúvio ao fim do dia quando o dia se viveu em busca do Hemingway e da casa cheia de gatos com seis dedos que vivem por todo o lado, numa ilha com galinhas à solta e turistas em busca do fim do mundo. O sítio original da Key Lime Pie, quando, como se esperava, se tem uma amiga que a faz melhor do que o original (you rock Ré!).
Depois é desfazer a estrada do Sul que se tornou a estrada que segue só para Norte, é ter visto o fim do mundo amansado para consumo de fotografias que dirão já aqui estive e ir dormir a Key Largo, como na canção dos Beach Boys e ficar num tesouro com vista para a água destes all-American tropics. Felicidade...
1 comentário:
O tempo ideal para ir a Miami e Keys, não é propriamente Agosto mas meados de Fevereiro a fins de Março, já com tempo bom para praia!
Estivemos já aí duas vezes nessa mesma época. Quanto à entrada nos US, garanto-lhe, por experiência própria, que no Canadá é bem pior!
Umas boas férias.
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