Apanhei a lembrança num post de encómio lúcido, merecido e soberbamente escrito da Maria do Rosário Pedreira no seu Horas Extraordinárias (essas que se passam a ler). Não me teria lembrado que a BN também faz anos e que já os faz há éons de tempo. E como gostei de me lembrar...
Nunca haveria um PhD nesta Blonde se não fosse a BN e as bibliotecas desse mundo. Memórias gratas guardo das minhas prolongadas estâncias na BN, na Senate House em Londres, na biblioteca do St. Antony's College em Oxford. Chegava ao início do dia, instalava-me e ali ficava no silêncio imerso nas palavras. A net era uma coisa incipiente, o contacto com o papel e o preto no branco o que nos aproximava das ideias, do saber, das palavras outras e dos outros, das minhas palavras e das minhas ideias. Preciso agradecer à Maria do Rosário Pereira (que não conheço) o ter-me levado de volta a um tempo de que guardo saudades, a palavra perfeita de uma língua que também foi aprendida em bibliotecas, a dos meus avós, a dos meus pais, a BN: obrigada!
3 comentários:
boa noite, Blonde. Apenas uma pequena correcção: o apelido da Maria do Rosário é Pedreira e não Pereira.
Nota: este blogue é dos poucos que vejo diariamente e quando não há nada de novo faz-me falta.
Manuela,
Claro que é "Pedreira"! Obrigada pela chamada de atenção. Já está devidamente corrigido!
Nota: o tempo... ai o tempo... é o que me impede de vir aqui mais vezes. Mas MUITO obrigada pela sua Nota, gostei imenso! :)
Gosto sempre mesmo que não haja obediência ao princípio juridico da reciprocidade das visitas.
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