O primeiro Chanceler alemão de que tenho memória foi o Helmut Schmidt. Porém, o político que sempre melhor conheci foi o Willy Brandt, tal era o seu grau de popularidade e presença na vida pública alemã. Ganhou o Nobel da Paz ainda antes de eu nascer e, na pouca intervenção política que o meu Pai teve, teve-a, como ele diz, a colar cartazes para a campanha do Willy Brandt para Chanceler em 1969 (way before I was born).
Penso no meu Pai e penso nas minhas Tias e em todos os que lutaram por uma Europa unida e um mundo em paz. A maior parte deles já morreu. A memória vai-se apagando e vejo o mundo caminhar perigosamente à beira de um precipício. A tentação do abismo é grande...
Aqui em Berlin há um Forum dedicado ao Willy Brandt, à sua vida e ao seu legado. Faço votos de que sejamos mais os que queremos preservar as conquistas civilizacionais do pós-Guerra e do pós-Muro do que os que não se importam.
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