3 de agosto de 2019

Acordar com Atlântico

Pensei acordar num atlântico inundado de sol e azul. Acordei entre brumas e cinzentos. Fixei-me na beleza selvagem e nórdica que a palidez das cores evoca. A meio do Norte, este Atlântico é tão vasto, profundo e misterioso que me lembra paisagens muito mais setentrionais e frias. Depois há o vento, essa presença aqui denominada nortada, o vento que nos refresca as noites, tão diferentes das do domesticado Mediterrâneo. Aliás, comparo sempre estas duas massas de água na lembrança de que uma é um oceano, a outra um mar e só isso faz toda a diferença.
Abro a portada e inspiro a brisa salina que me desalinha os cabelos e cuja frescura considero fria na contacto com o corpo. Podia ter acordado num belo dia de sol azul mas este cinza também tem o seu encanto.

1 comentário:

Dalma disse...

Eu não gosto de praia, melhor, o que eu não gosto é de areia... tive uma boa dose de quinzenas e fins de semana com os meus filhos e talvez por isso! O sol quente tb me desagrada e assim sendo o que eu gosto é de ir à praia relativamente vestida... praias assim como a da fotografia em que aos poucos o nevoeiro vai levantando...
Talvez por isso tanto gosto do Canidelo e de passear no “calçadão” de 15 km entre Espinho e a Afurada. Aí, na maré baixa, ainda se sente o cheiro a iodo...
Uns bons dias de céu azul, então.
D.(já em terras lusas)