isso é... amor incondicional.
10 de julho de 2014
9 de julho de 2014
A melhor que li dos 7-1
Foi um tweet nem sei de quem algures no Spiegel: "Weltmeister ist noch niemand im Halbfinale geworden" e que é algo como "ninguém é campeão do mundo nas meias-finais". That's the spirit, I say!
8 de julho de 2014
E ainda (só) vamos no 5-0
E a minha máxima pena é que não seja Portugal a dar-me destas alegrias... E mais a eterna constatação de que não tenho nacionalidade definida.
7 de julho de 2014
Um pequeno passo para o Homem, um quase-nada para os animais
Parece que os maus tratos a animais sempre vão passar de contra-ordenações a crime público. Sim, são boas notícias, tardias, mas que chegam por fim. Agora, não são notícias de alegria.
Como é que se fiscaliza quem abandona animais? Quem fiscaliza o que se passa dentro da casa de donos negligentes? Quem vê o que se passa dos portões privados para dentro? Quem vai acabar com aspectos culturais que têm no centro a supremacia humana face aos animais? Quem obsta à experimentação laboratorial? Quem, como e etcs.?
Sim, os maus tratos a animais vão ser crime público, e daí? Não é isso que vai impedir a continuação dos abusos sobre as espécies "inferiores" à nossa racionalidade. Configurarmos um crime público mais não significa do que reconhecermos a nossa incivilidade e a necessidade do chicote da lei. Mas, enfim, seja como for, sempre é um pequeno passo que é melhor do que nada para o coração de quem acha que a Vida, humana e outra, é o que faz este planeta o tão especial e milagroso que é no infinito cósmico em que habitamos.
Como é que se fiscaliza quem abandona animais? Quem fiscaliza o que se passa dentro da casa de donos negligentes? Quem vê o que se passa dos portões privados para dentro? Quem vai acabar com aspectos culturais que têm no centro a supremacia humana face aos animais? Quem obsta à experimentação laboratorial? Quem, como e etcs.?
Sim, os maus tratos a animais vão ser crime público, e daí? Não é isso que vai impedir a continuação dos abusos sobre as espécies "inferiores" à nossa racionalidade. Configurarmos um crime público mais não significa do que reconhecermos a nossa incivilidade e a necessidade do chicote da lei. Mas, enfim, seja como for, sempre é um pequeno passo que é melhor do que nada para o coração de quem acha que a Vida, humana e outra, é o que faz este planeta o tão especial e milagroso que é no infinito cósmico em que habitamos.
5 de julho de 2014
A semi-escolha e o fim das escolhas
O que eu mais gosto nos Mundiais de Futebol, ou noutras grandes provas desportivas, é a parte dos hinos. Não sou capaz de assistir a um Portugal-Alemanha mas fico para os hinos, os hinos que me tocam, os hinos dos dois países que em pátria me revejo e os dois países que me fazem sentir eternamente estrangeira. Aqui acham-me estrangeira. Lá estrangeira sou.
Ontem a Mannschaft (e eu gosto tanto mais de Mannschaft, equipa, do que Selecção: equipa é união, selecção é uma coisa externa e só isto dá para ver a diferença de ethos entre estas duas "minhas" nações) ganhou à França. Não vou dizer o óbvio, claro. Mas ontem, mais importante do que qualquer vitória de bola foi o parlamento alemão ter aprovado legislação para quem nasce sob a sina que me assistiu. Não mais quem nasça nestas circunstâncias terá de se confrontar com uma escolha. Eu fiz a minha há muitos anos, e para espanto do Pai, escolhi a lusitanidade sem perda de naturalidade (que tanta chatice burocrática me dá). Nunca soube, e nunca saberei, se fiz bem ou mal. Fosse qual fosse a nacionalidade que eu escolhesse seria sempre estrangeira. Portanto, tanto se me faz como se me fez porque o Nós me está vedado e eu estarei sempre no espaço de Eles.
E sim, ontem ouvi um hino do Haydn, que nunca foi "Deutschland über alles", e, tomada de uma nova consciência de mudança(s), gostei de o ouvir..
Ontem a Mannschaft (e eu gosto tanto mais de Mannschaft, equipa, do que Selecção: equipa é união, selecção é uma coisa externa e só isto dá para ver a diferença de ethos entre estas duas "minhas" nações) ganhou à França. Não vou dizer o óbvio, claro. Mas ontem, mais importante do que qualquer vitória de bola foi o parlamento alemão ter aprovado legislação para quem nasce sob a sina que me assistiu. Não mais quem nasça nestas circunstâncias terá de se confrontar com uma escolha. Eu fiz a minha há muitos anos, e para espanto do Pai, escolhi a lusitanidade sem perda de naturalidade (que tanta chatice burocrática me dá). Nunca soube, e nunca saberei, se fiz bem ou mal. Fosse qual fosse a nacionalidade que eu escolhesse seria sempre estrangeira. Portanto, tanto se me faz como se me fez porque o Nós me está vedado e eu estarei sempre no espaço de Eles.
E sim, ontem ouvi um hino do Haydn, que nunca foi "Deutschland über alles", e, tomada de uma nova consciência de mudança(s), gostei de o ouvir..
3 de julho de 2014
Deixou de ser bebé
2 de Julho de 2014, 18.00
A minha sobrinha Maggie, treze meses de gente, começou a andar sózinha e a Tia deu-se conta de que um bebé se transformou em menina pequenina. Há dias felizes! Ámen.
A minha sobrinha Maggie, treze meses de gente, começou a andar sózinha e a Tia deu-se conta de que um bebé se transformou em menina pequenina. Há dias felizes! Ámen.
2 de julho de 2014
1 mês: Desfecho de um divórcio, parte IX
Tirando o que se vai passar em Estrasburgo, não me apetece voltar a escrever sobre as infâmias do meu absurdamente longo processo de divórcio. Há, porém, uma necessidade de fechar capítulos e hoje cumpre-se precisamente um mês sobre o acordo extra-judicial que definiu a minha liberdade (homologação ainda pendente na justiça e mais os seus invariáveis atrasos crónicos).
Quase seis anos de litígio e o acordo tem apenas meia página:
. o Réu reconhece que a Autora é a única proprietária de xpto;
. o Réu e a Autora reconhecem que não existem bens comuns do casal.
Assim. Nada mais de especial e eu estive cativa da Maldade, da tal banalidade do mal de que fala a Hannah Arendt, com pleno acordo da justiça portuguesa durante quase seis anos, mais o tempo que se irá passar até os dois juízes homologarem o divórcio. Por mais que eu queira racionalizar ou perceber não consigo. Apenas me consolo num: "Acabou!" O litígio acabou, a justiça ainda não...
Quase seis anos de litígio e o acordo tem apenas meia página:
. o Réu reconhece que a Autora é a única proprietária de xpto;
. o Réu e a Autora reconhecem que não existem bens comuns do casal.
Assim. Nada mais de especial e eu estive cativa da Maldade, da tal banalidade do mal de que fala a Hannah Arendt, com pleno acordo da justiça portuguesa durante quase seis anos, mais o tempo que se irá passar até os dois juízes homologarem o divórcio. Por mais que eu queira racionalizar ou perceber não consigo. Apenas me consolo num: "Acabou!" O litígio acabou, a justiça ainda não...
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