A incredulidade demora-se aqui.
Enfio-lhe cinco Valdispert sabendo-os um placebo sem efeito.
Acordo várias vezes durante a noite. O pensamento gótico e tenebroso.
Os filhos dela. Orfãos de mãe e de infância.
Ela. O telefonema que não fiz. O último encontro aqui. Chá. Conversa. A vida pela frente.
Lembranças minhas. A Mãe.
A cabeça que não sossega.
5.33. Não aguento mais esta cama, esta noite, o saber a Cristina morta e enterrada e eu sem ter tido tempo para saber a tempo.
Enfrento o dia. Treze horas na faculdade. Companhia. Trabalho. Esquecer é suave na mente.
Regresso a casa. Pensamentos dela assaltam-me no vazio que deixou.
Estou meia parva. Meia zonza. Penso se não estarei sentimental demais, atordoada demais para um facto da vida. Mas nunca me morreu uma amiga e eu não tenho referencial nenhum que me normalize isto.
Vai passar...
7 comentários:
Não consigo dizer mais a não ser: Força!
Estou com um nó na garganta e uma branca na cabeça e não me sai nada que acho que possa ser útil, por isso vou antes estar calado.
Se eu puder ir ajudando com pequenos comentários aqui no blog... já é qualquer coisa.
passa
em deixando
fizeste-me lembrar o que não queria
a minha tia
o meu orientador
o meu pai
somos eternos
porque vivemos
porque sofremos
Pedro
em frente...
Pois, não somos de cá.
Nem sei qeu palavras te possa dizer para te ajudar...
tb eu não tenho esse referencial...
mas... tudo na vida passa com tempo... pode ser que essa situação tb seja semelhante...
Beijos Loirinha!
Beijinho
:)))
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