12 de julho de 2011

Do maravilhoso de ver crescer

Agora com oito meses de bebé Manel é que me apercebo como tudo tem de ser aprendido. Eu pensava que os bebés eram uma coisa semi-amorfa que iam apreendendo o mundo à volta como por osmose. Agora acho-os criaturas do mais inteligente que há. Têm de aprender tudo, no mais total que o tudo implica, desde o princípio. Aprender a dormir, a deglutir, a virar-se, a pôr-se de bruços. Discernir entre sede e fome. Não se trata só das grandes aprendizagens: a fala, o andar. É tudo! E todos os dias há uma qualquer pequena-grande conquista. Olho para o meu sobrinho Manel e fico siderada com a velocidade a que ele se integra no mundo e na vida. Coisas como a expressão do olhar mudam à velocidade da luz. E o mais surpreendente é que aos oito meses um bebé já tem diversas expressões no olhar. Franze o sobrolho, olha com interesse, fixa-se em determinada coisa, olha de riso, de curiosidade ou de derretimento. Tudo olhares diferentes. E aos poucos começo a esquecer-me de como era a vida antes de ele aqui chegar...

4 comentários:

João Afonso Machado disse...

Vê o que eu digo? É isto.

antonio ganhão disse...

A vida é fantástica não é?

Pedro disse...

vais esquecer tanto mais!

Rute CS disse...

E ainda agora está no início... :)