Eu devia ter uns 8 anos e esta série, "Arthur C. Clarke's Mysterious World", teve um grande efeito sobre o modo como eu apreendo o mundo e como eu queria ser cientista quando crescesse. Hoje estive num desses lugares enigmáticos que se me abriam nesses programas do Arthur C. Clarke.
Hoje vi-me como eu era, a miúda das trancinhas louras colada à televisão com a Mãe e a Mana, as três muito caladinhas e atentas a ouvir o Arthir C. Clarke que nos fazia pensar nos enigmas deste planeta. Hoje eu estive ali e a Mãe esteve comigo... E hoje eu sou quem eu pensava ser quando me projectava no futuro. Não sabia que aqui viria. Não sabia como viria ou com quem e porque viria. Vim e os meus olhos viram com o coração entre o passado e este presente. Vim, e, num grande conjunto de circunstâncias que me tornaram este sonho real: obrigada, ao passado (muito) e ao presente (agora).
3 comentários:
Não perdia um episódio...
... e obrigada ao Eterno!
O regresso ao passado faz-se muitas das vezes por espreitarmos o futuro.
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