Admiro-me, como sempre me admirei, com a pacatez plácida deste povo. Não há medicamentos nas farmácias, a carga fiscal é intolerável, o SNS e a escola pública definham para morrer, o desemprego galga, a emigração é um fado a que nos resignamos, a classe política nem presta nem tem préstimo, a corrupção é um dado adquirido, a justiça lenta e inoperante. E mesmo assim, este povo segue, acomoda-se o melhor que pode, pensa que antes assim que ainda pior e aguenta.
Nobre povo...
4 comentários:
Como um comentador dizia não há muito tempo: isto é verdade até não o ser...
O passado mostra que mais que uma vez o Povo Português se levantou e tomou em mãos o seu destino. Quando o fez actuou de forma decisiva e clara.
Como se costuma dizer: é preciso ter cuidado com a fúria dos calmos...
Por vezes a calma é aparente.
Já alguma vez pisou o chão duma floresta a seguir a um incêndio que a devorou?
É uma terra queimada mas onde as raizes profundas ardem até não ter mais raízes que a alimentem. é extremamente perigosa. mas aparentemente está calma.
Faz-me lembrar um vulcão adormecido!
Ainda é cedo para acordar...!!!!
Como disse um economista na RTP, se é que aquilo era um economista, fechem os olhos e esperem que passe... somos muito bons a fechar os olhos.
O povo poderá ser Nobre, mas a Nação não é valente.
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