Aqui pelo campo a Primavera já se vai instalando. E ontem fui e fizeram-me feliz quando me mostraram mais pedaços deste meu campo ancestral que ainda desconheço olimpicamente.
Risos. Morangos sem acidez. Casas de luz e vielas íngremes de uma vila presépio. Amizades de anos que se reinventam agora, e à medida, que a minha vida se vai reinventando. Gosto do que reinvento. É como se, finalmente, o passado se me fosse escorrendo e eu abra os olhos para um presente que tem vindo lento e em solavancos.
Acho que tenho medo da felicidade porque ela sempre se me desmoronou. Ontem, porém, só pensei no ontem e dissipei nuvens que me pudessem indicar que até estes momentos se evaporam. Ontem pensei só que vou ficar com estes momentos: os risos, o sol e o carinho. Talvez que, por fim, eu esteja a ficar mais à vontade com o presente e me repita que posso tê-lo e, sobretudo, que posso gostar de tê-lo (tal como gosto imenso de vos ter na minha vida).
4 comentários:
O campo (esse ou outro qualquer) é sempre um bálsamo para espíritos inquietos. Quando saio para uma caminhada no campo, volto sempre refeita. :)
A Primavera tem esse condão: RENASCER... seja lá isso o que for !
No campo a Primavera sente-se entranha-se em nós de uma forma muito especial
Claro que podes tê-lo. E gostar de tê-lo. É só quereres!
Enviar um comentário