15 de agosto de 2013

Vi as águas os cabos vi as ilhas

Acho que é o verso que mais amo da Sophia. E estou assim: ao cabo do cabo vi ilhas e águas e regresso aqui. Partidas e regressos na nostalgia de umas e de outros. Ontem regressei por etapas e cheguei a uma casa transformada em nova, desabitada de uns quantos passados suprimidos por baixo de camadas de tinta fresca. Algures a meio da vinda detive-me num outro mundo: o que a Mana construiu para si e nos deu. Entrei por uma porta de casa onde nunca tinha estado. Entrei como estranha no familiar, ao mesmo tempo visita, irmã e tia. Lá dentro tudo o que de melhor eu tenho e sou.
Alegria nostálgica a da rememoração. As águas, os cabos e as ilhas. O distante e o perto. O familiar e o estranho. Partir e regressar e saber que neste aqui estou eu e que o meu coração deambula por onde os olhos me levaram e onde os meus moram.

1 comentário:

Ältere Leute disse...

Seja bem regressada !
Julgava que ainda andava na guerra das remodelações...