Como podem ser os dias tão diferentes. Hoje acordei enervada sem razão aparente, quando nem sequer havia razão para nervosismos, bem ao contrário. Talvez que a energia de ontem se tivesse exaurido e me deixasse num invólucro diferente daquele em que ontem o meu corpo habitou. Não sei.
Sei que depois veio o trabalho. O trabalho e mais o trabalho, as contrariedades de uma carreira sem roque neste país sem norte. Perdi as horas do dia em trabalho, danada porque as minhas quarenta horas nunca o foram e não o são mas, para todos os efeitos têm de ser; danada porque as minhas quarenta horas têm de render mais, muito mais, do que as quarenta horas de muitos outros. Se calhar foi por isso que acordei nervosa. Sabia que me ia danar durante o dia.
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