24 de setembro de 2014

Potinhos 2014

Tornou-se hábito o hábito que não havia.
Chega esta altura e lá vai panela de marmelada atrás de panela de marmelada. A primeira já está feita!

20 de setembro de 2014

Antes e depois: escadote-floreira

 Durante o Verão andei de trincha na mão a recuperar coisas improváveis: um candeeiro da minha avó e um escadote de obras que estava escondido na garagem e que remonta à antiguidade da construção desta casa. O coitado estava num estado que valha-me Deus e valeu-lhe ter sido feito num tempo em que a madeira era boa. Presumo que tenha sido um escadote feito de improviso pelos próprios pedreiros. Anyway and anyhow, pintei-o de azul e branco e hoje fui pô-lo numa das varandas para fazer de floreira para o meu próximo projecto: um canteiro de vasos de cheiros (eu, que tenho um jeito para plantas que é um sarilho...).
Acho que fica bem com as novas cores da casa: branco e azul. E, seja como for, estou orgulhosa do feito! Agora tenho é de ir comprar vasinhos com alecrim e manjericão e demais plantinhas (e rezar para que não me morram ou que a minha querida Paula, sem cuja existência a minha seria um caos, tome conta delas).

17 de setembro de 2014

Agora é o Citius: Desfecho de um Divórcio, Parte X

O meu infame processo de divórcio, começado há seis anos e repartido em dois processos em varas diferentes, está em fase final desde dia 2 de Junho, pendente apenas do despacho de homologação de um dos juízes. Ou seja, no aberrante de tudo, continuo tão casada legalmente como em 2008, ano do começo do calvário.
No entrementes, meteram-se as férias judiciais (como se a justiça pudesse tirar férias) e agora mete-se o crash do Citius para que o "estado de sítio" seja completo. Estou com pressa de iniciar o processo contra o Estado Português em Estrasburgo mas o alinhamento astral da justiça neste país é um novelo de tais dimensões que, neste momento, passada a fúria espumosa da raiva, só me dá para rir. É que quanto mais tempo este processo se mantiver, mais lenha eu terei para a pira fúnebre em que vou deitar o tal dito Estado...

15 de setembro de 2014

A minha Tia é um portento!

Chamo-me Maggie e tenho um ano. De vez em quando venho com o Mano passar o fim-de-semana à casa da Tia. É giro e tal e a Tia é muito esforçada (benz'-a Deus!) e muito vaidosa de nós. Aqui há dias levou-nos a uma festa: coisas de campo e churrascadas e gente que nunca nos tinha visto a mim e ao Mano. De manhã vestiu-me com um vestidinho. Depois foi levar-nos a casa para fazermos a sesta (que ela leva o papel de Tia muito a sério) e à tarde meteu-nos noutras roupas que era para ficarmos diferentes nas fotos e para ela se envaidecer toda.
Enfim... Eu só tenho um ano e muito posso protestar que ela não me liga. Lá fiz a boa da sesta e ela lá me vestiu com outra roupinha. Eu protestei e protestei que não queria aquela roupa mas ela embirrou que sim e eu lá fui naquela figura para a festa e ela toda muito contente que eu ia de calças e camisolinha com lacinhos. O que me valeu foi a Mãe ter chegado para nos buscar e ter explicado umas verdades à Tia:
- Mas tu levaste a Maggie de pijama para a festa?!
Só me apeteceu dizer: "Eu bem avisei!"
É, a Tia ainda tem de aprender uma coisa ou duas sobre esta coisa do mundo fantástico de roupa para infantes...

12 de setembro de 2014

Ah e tal, o Verão vinha em Setembro

E eu com a casa TODA em pinturas exteriores... Ele há dias em que uma pessoa se sente mesmo uma dona-de-casa desesperada!

9 de setembro de 2014

Sei que nunca mais lhe ligarei: um tributo

Apaguei hoje da lista do telemóvel o número dele. Não há hipótese de lhe voltar a ligar. Esse capítulo fechou-se. Foi meu advogado durante os primeiro quatro anos do meu infame processo de divórcio. Foi ele que elaborou as peças processuais que me permitiriam chegar aqui com os resultados a que cheguei. Foi ele que me aturou no mau e no pior que mau que atravessei e atravessámos.
Era duro. Não atraía simpatias mas simpatizámos um com o outro e ele apiedou-se de mim na dificuldade que era o meu divórcio em toda a sua megalómana insanidade.
- Tenha ânimo, Doutora - dizia-me. - Ainda é muito jovem. Tenha ânimo!
E eu desabava muitas vezes, incapaz de crer na justiça e na justeza dos homens. Só o meu processo o impedia de se retirar das lides. Aguentava-me e aguentava-se por mim. Era um Senhor. Daqueles de cêpa rija e antiga. Passava cá por casa e dava-me pão e cerejas e enchia-me a garagem de lenha para o Inverno. Não me cobrou um tostão de honorários.
Quando chegou aos 82 e o meu divórcio a continuar parado, a minha consciência berrou-me forte que eu não lhe podia continuar a fazer aquilo. Ele não achava assim. Foi o cabo dos trabalhos convencê-lo de que era altura de outros aguentarem tribunais e processos, juízes e advogados rivais. Ajoelhei-me aos pés dele para que se deixasse de bravuras, que era tempo de ele descansar e que eu não aguentava mais saber que ele passava por aquela violência aos 82 por minha causa.

Hoje sei que não mais lhe ligarei. O número foi apagado mas se eu cheguei aqui, da maneira que cheguei, devo-o a ele.

Meu querido Dr. Eduardo, um número apagado não é o fim da memória. Obrigada por tudo: hoje, sempre.

7 de setembro de 2014

Hoje no Yahoo Finance: Portugal, o melhor sítio para ser reformado

Sim senhora, o Live and Invest Overseas publicou agora o top 10 dos melhores sítios do mundo para onde podem emigrar os reformados americanos. Portugal ficou em 1º lugar. Tudo muito bom, tudo muito "great". Que o país é o 17º mais seguro do mundo. Que o turismo médico é excelente. Que temos um programa de vistos gold que é uma delícia. E que o Al(l)garve é a quinta maravilha do mundo. Acho tudo muito bem. Só tenho pena que Portugal não seja o melhor país do mundo para os reformados portugueses...
Aqui:
http://finance.yahoo.com/news/10-best-places-retire-overseas-142702453.html