4.600kms atingidos no momento de entrega do carro, valente!! Entrar em New Orleans ao volante foi uma coisa para recordar. Agora é o regresso, o desconforto de longas horas de voo, de controlos fronteiriços, de diferenças horárias: abomino. Ainda penso passar o dia em Londres durante a escala para Lisboa. Coisas que eu fazia na juventude quando não me importava de entrar e sair dos aeroportos enquanto aguardava voos de ligação. Não estou mais para isso. Sigo à risca o mantra da Mãe: "O conforto acima de tudo".
Afinal, a Mãe é o reflexo que encontro no espelho a cada manhã. Quero um quarto, uma cama e talheres de metal, conforto. A paragem trata-me do corpo para que a mente sonhe com os dias passados. Regresso. Os contornos da cidade familiar que me lembram as linhas da canção do George Michael: "I've gotta be thankful that this crowded space is the place I call home..."
E eu estou grata por tudo o que os olhos viram e o coração sentiu nestes últimos dias, grata por ter um regresso à espera e por nunca mais ter de viajar com dois passaportes no porta-documentos a atestar que eu sou Eu.
Obrigada...
3 comentários:
"Home, sweet home"!
WELCOME !
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