10 de agosto de 2015

Dia 9: New Orleans e um dia Huckleberry Finn

New Orleans. Nawlins. Nola. The Big Easy. Não me impressiona muito, confesso. Mas acordo a cantarolar o "Karma Chameleon" dos Culture Club e com as aventuras do Huckleberry Finn na cabeça (os responsos da Tia Polly quando o apanhava a rezar por anzóis porque só se pode rezar por coisas espirituais). Vir a New Orleans e não andar num steamboat do Mississippi não era para mim.
E assim dou comigo no meio do mighty Mississippi a bordo do Natchez. É mais o rito do que outra coisa. A eterna menina das trancinhas louras que vem comigo desde o começo do meu Tempo. Trouxe-a ao cenário do Tom Sawyer e do Huck Finn e fico feliz, como ando feliz por estes dias e por esta terra vasta. New Orleans é a América fora da open road, a América do anything goes, do alfa e do ómega. Já a vi sobejamente, vejo-a agora e vou-me embora.
Regresso à estrada, onde, algures entre Lafayette e Lake Charles há um trecho de estrada ao som do "Thunder rolls" do Garth Brooks e um pôr-do-sol que nem nos filmes do Oeste...

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