8 de janeiro de 2016

E não é que ia morrendo?!

Deixo o ano com um post de alegria paradoxal em  que me afirmo livre, tão livre que até posso morrer. E não é que ia mesmo experimentando esse estado não-vivo?! Mas enfim, pelo menos teria morrido LIVRE.
A coisa veio súbita e aguda pois que não se tratou de doença. Foi mais ou menos ao estilo do proverbial "shit happens", só que com o twist de it happened to me. Recorri logo ao sistema de saúde privado que eu cá bem oiço as notícias e não me apetecia, nem podia, tolerar infames esperas de horas no infame Sistema Nacional de Saúde. Cenas intravenosas e vá para casa que vamos marcar cirurgia para a semana. Certo. Só que coisas súbitas costumam não querer saber de agendamentos entre senhores doutores, clínicas privadas e senhoras Blondes PhD com vidas muito ocupadas.
O súbito era agudíssimo e eis-me em urgência no infame SNS.
Pois sim... Só tive o melhor cirurgião do mundo e arredores. Não estive em esperas e só encontrei simpatia e bons profissionais. Dizem-me que tive sorte, que o SNS é uma lotaria. Acredito, pelo que vi naqueles corredores. Por uma vez na vida, vi que os meus impostos serviram-me um propósito mas ainda há tanto que fazer com os impostos que pagamos que não seja BESs, BANIFs, PPPs e outras aberrações que não salvam vidas...

3 comentários:

Dalma disse...

Pois, às vezes exageramos! Sim eu conheço, conheço mesmo, gente que vem do UK e da Holanda tratar-se no nosso, sim leram bem, no nosso SNS!

Dalma disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina Torrão disse...

Que susto!
Espero que esteja tudo bem, agora!