Assim que chego ao lobby do hotel vejo-os. Estão devidamente prontos para começar a viagem. Chegaram há uns dias. Esperam por mim do lado de fora da porta sem saberem que nem saí do aeroporto e que entrei no hotel por um elevador que dá para um dos terminais. Terceira mudança de língua num dia que me começou às seis da manhã e ainda não chegou ao almoço. Alegro-me nesta e desta família internacional.
Quando casei o ano passado, casei porque estas pessoas queriam que eu casasse para ser feliz. Tinham razão. Foram, de propósito, ter comigo a Las Vegas, aguentaram os 45ºC daquele deserto e foram os melhores padrinhos que alguém pode ter. Também lhes quero mostrar a "minha" Alemanha e eles, sempre prontos a deixar Chicago, disseram logo que sim. Encontramo-nos e os três esperamos pelo marido com quem me casaram e que chegou à Alemanha antes de mim porque queria ver coisas que eu não quero e que me ferem, como ferem todos os alemães. Quando chega, somos um bando de quatro criaturas felizes no reencontro. Bagagens para o carro e seguimos até ao nosso quartel-geral para os próximos cinco dias: Starnberg, uma pequena e pacata cidadezinha nas margens de um lago maravilhoso a sul de Munique.
Ao serão visto o vestido com que me casei na tal capela kitsch em Las Vegas e jantamos os quatro brindando a dois aniversários de casamento coincidentes, o nosso primeiro e o 41º deles.
Cheers! Let love rule!
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