Tanto o hotel em Starnberg como o hotel em Berlim estão marcados há meses e não foram marcados por intermediários. Não. Telefonei, falei, quis determinar tudo. Em Starnberg queria o melhor hotel das redondezas porque íamos estar com os nossos padrinhos e eu já não tenho idade para fazer concessões a confortos e em Berlim eu queria, confesso, deslumbrar o meu marido. Requisitos principais: um hotel confortável mesmo no centro do centro de Berlim. E, claro, garagem porque, afinal, com o carro, somos três hóspedes. A escolha não decepcionou.
Acordo feliz na excitação do dia que se adivinha que, à boa maneira alemã, trago bem planeado.
Brindo com champanhe ao novo dia. Em Starnberg, apetecia-me sempre o champanhe que acompanha o despontar do dia, mas havia a condução e o turismo e, por isso, eu só olhava para o dito. Mas isto é Berlim e eu vou ter com quem me ensinou a brindar com Sekt, a versão alemã de champanhe e, como sei, que beberei mais vezes Sekt ao longo deste dia, mais vale começar cedo:
- Prost! Zum Wohl!
1 comentário:
A 1ª vez que estive em Berlim foi poucos anos depois do Muro cair, e quando bocados deste se vendiam por toda a parte (não comprei)!
O choque foi imenso. Já mais esquecerei o nosso longuíssimo passeio até ao fim da Carl Max Allee! Se fosse comunista nesse preciso momento tinha deixado de o ser!
Enquanto a percorria, não me saiam da ideia aquela paradas de armamento que lá eram feitas no tempo da DDR.
Acredite que na altura me senti assustada (era ainda muito nova) por aquele ambiente de edifícios cinzentos e monstruosos em comparação com as casa baixas e leves do lado West...
Voltei em 2004 e com certa “desilusão” minha, a Carl Max Allee como a tinha conhecido já não existia... os prédios remodelados, os jardins entre eles, o enorme renque de árvores ao meio das faixas fê-la desaparecer para mim tal como a tinha na ideia.
O ano passado voltei com a minha neta e mostrei-lhe tudo, o passado que já mal existe e o presente, alegre, cosmopolita...
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