Há qualquer coisa de entristecido quando, fora do Natal, o Natal se apresenta "desiluminado", só e descontextualizado.
Largo Camões em plena Lisboa apinhada de turistas. Lusco-fusco da tarde janeirosa e um Pai Natal gigante que já não tem nada que fazer porque o Natal já passou. Vejo a imagem e penso na sua incongruência. Dá-me pena o Pai Natal e noto a paradoxal distância entre o Bardo Camões, símbolo máximo da nossa identidade e aquele boneco-espantalho massificado e des-sacralizado. Lado-a-lado a personificação irónica da incomparibilidade...
1 comentário:
Nunca lá devia ter sido colocado!!
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