14 de agosto de 2019

Já não há Tejo

Sobrevoo a planície da várzea ribatejana e vejo um risco serpenteante cor de areia onde deveria estar um fio azul líquido. De Santarém para cima o Tejo secou. A constatação entristece-me na mesma medida em que me surpreende e me zanga. Serei só eu a notar este desastre? O que é que andamos a fazer e como vamos viver neste cenário de devastação?

1 comentário:

Dalma disse...

Nestes assuntos climáticos não há fronteiras, podemos ser mt pró-activos na questão mas do outro lado do globo o que está a acontecer anula todas as nossas práticas. Como convencer a China a eliminar o uso do carvão (de que ela é o maior produtor mundial) se é ele que faz mover toda a sua economia, produzindo o que por cá, a Ocidente, vamos consumindo em excesso?

Há seis anos constatei in loco como é que, pé ante pé, o Mer de Glace foi desaparecendo e tal como o Tejo deixou um rasto de areia, o Glaciar deixou um rasto de calhaus angulosos...


3.ª e 4.ª fotografia
https://noareeiroeporai.blogs.sapo.pt/77558.html