17 de agosto de 2019

Córsega-Sardenha

Por muito mundo que eu corra, há sempre um chamamento que não sei como nasceu mas que sei de onde vem. Chama-se Mediterrâneo. Talvez que me tenha sido incutido pelo David Attenborough e pela sua série que mais me marcou a adolescência e se chama "O Primeiro Éden: O Mundo Mediterrânico e o Homem"ou talvez tenha nascido nos Verões com cheiro a pinho no Algarve da minha infância, dias longos e felizes passados com a minha família luso-alemã. Não sei, só sei que  Mediterrâneo me é irresistível e, embora o Algarve não seja mediterrânico, o cheiro é e o cheiro é um poderoso criador de memórias. Sempre fui feliz no Mediterrâneo, esse mar quase sem vento e sem marés. Qualquer das orlas, sul, norte, este, oeste me são favoritas. Este ano vou conhecer mais um destino neste Mare Nostrum. Acho piada ao sobrevoo entre a Córsega e a Sardenha, o motor do avião, que me está na mira de visão, a fazer a divisória entre estas ilhas do Mediterrâneo ocidental. Vou para um delas. Talvez para o ano, ou em breve, vá à outra. Já estou feliz e ainda não aterrei. Primeiro vou a Roma fazer um transbordo e já regresso aqui.

1 comentário:

Dalma disse...

Parafraseando o seu post (algum dele)

Por muito mundo que eu corra (ou ainda possa correr) há sempre um chamamento que também não sei como especificamente nasceu mas que também sei que vem de há 25 anos atrás. Chama-se América, leia-se US, talvez a televisão que vi noutros tempos... também já fui várias vezes feliz nessa América imensa quer pense nela na horizontal quer na vertical!
Talvez volte a ela esta Fall embora ainda não decidido se é para norte ou para sul da fronteira que atravessa os Grandes Lagos...
Se for para uma e não para outra também terei que fazer transbordo...deste lado do Atlântico ou na borda do lado de lá!

Tenha uns dias felizes seja na ilha do norte ou na do sul, que tantas vezes vi, de cima, nas minhas viagens de e para Itália (Marco Polo aeroporto)
D.