3 de março de 2008

From Russia with ambiguity

Definitely, I don't think Russia will ever adopt the democratic forms of our Western world. It's hopeless. Never was it the case that, no matter how remote the odds, Russia trailed the path of democracy.
Tsars, oligarchs, communists and now these pseudo-presidents. We're all very frustrated here, in the West of all virtues, with this electoral process in Russia. We criticise it and mock at it. It goes against our values and ways of thinking. However, this gets me thinking that we want to submit the world to a single ruling model: our democratic model. But, in the end, what still prevails is that saidian divide West/East even if we live in a post-Said era.
Us and the Others. And the Others will always be riven by difference. Who are we kidding?

17 comentários:

Anónimo disse...

Sting, when he recorded his first solo album, had a music about russians.
There was a part where he said "I hope the russians love their children too!".
That's what I want.
Why bother if it's Putin or Medeved if nothing will ever change and the great of the world will say nothing about violation of human rights there!

Blondewithaphd disse...

Quinn,
Sting also said that "there is no monopoly in common sense on either side of the political fence". I subscribe to this point of view.

António de Almeida disse...

-Não sei, ainda hoje o presidente da comissão europeia fez um alerta contra os perigos do proteccionismo na U.E., que hoje tem alguns adeptos, desde logo Sarkozy, claro é francês, e por cá não falta quem no PS, Mário Soares á cabeça, culpe a globalização de todos os males, a globalização e o liberalismo, precisamente os responsáveis por 60 anos de paz e prosperidade na Europa, por oposição aos sistemas de economia planificada, que desembocam num neo-socialismo. Será aliás curioso, vermos no sec XXI, a China, India ou Japão, quiçá até a Rússia venha mais á frente a escolher um tal bloco, por oposição aos EUA e UE, onde se procura a todo o custo manter o insustentável, e se persistirmos nesta teimosia, seremos os pobres de amanhã. Falta estabelecer regimes democráticos na China, India, Rússia entre outros, mas será uma questão de tempo até perceberem o quanto podem ganhar.

Blondewithaphd disse...

Right, Antonio de Almeida.
Veremos é quanto tempo levará até essas nações perceberem o que realmente é e implica a democracia. Não sei se as nossas gerações algum dia constatarão essas mudanças. I doubt it.

nb disse...

democracy statements are what they are: statements... and they are not cultural imperialim
:)

Blondewithaphd disse...

Dearest Blue,
There are no good guys!! E a resposta a essa tua primeira questão resume bem a imensidão (geográfica e não só) do problema russo.
Por outro lado, "globalism" é, como se sabe, um encapuzamento de "americanism".

Contacte-nos disse...

“He who wants a rose must respect the thorn.”

Persian quote.

...e a constante demonização dos E.U.A continua-me a deixa de deixar estupefacto.

Blondewithaphd disse...

Dear Nuno,
Statements of cultural imperialism?! Was there ever an age without cultural imperialism?

Blondewithaphd disse...

Dear Jedi,
Precisely! But now aren't the Persians demonized as well? Ironic, isn't it? The perpetual scapegoats we must find.
Does the demonization of America surprise you?! Well, it doesn't me really.

Contacte-nos disse...

Not by me, and by me only shell I speak.

JOY disse...

Blonde

Hoje passo só para te dizer que tens uma lembrança no meu espaço.

Fica bem
Joy

Manuel Rocha disse...

Mas...em que argumentos válidos de valor universal poderiamos apoiar a tese de que é na democracia que se concentram as melhores soluções de governança ?

Não gosto de pressupostos inquestionáveis...:) E este de que é dando voz ao povo que se encontram as melhores soluções, ameaça tornar-se um deles. De resto, não é óbvio que mais do que voz própria o povo é eco de outras vozes ?

Tiago R Cardoso disse...

A Rússia tem uma democracia própria, feita por eles, diferente da nossa, será mesmo que é assim ?

Alem disso, como hoje me sinto do contra, quem é a Europa para definir o que é ou não democracia ?

O que interessa não é o nome do sistema, interessa aquilo que o povo quer, se considerar-mos que aqueles votos são reais, quem somos nós para dizer que aqueles milhões todos estão eludidos, que se passa é a passagem do poder de forma hierárquica.

Blondewithaphd disse...

Jedi dearest,
I know you don't demonise the Persians;)

Blondewithaphd disse...

Dear Joy,
Much obliged!

Blondewithaphd disse...

Dear Manuel,
Eu sou uma crente na pluralidade (embora a globalização não me cause grandes engulhos, irónico talvez). Também acho que o que se passa é que tentamos impor o nosso (ocidental) modelo quando há outros, certamente tão ou mais questionáveis. É isto que me espanta: o discurso mediatizado e o discurso político de que a Rússia tem uma democracia fantoche. Tem, se olharmos comparativamente. Porém, eles lá sabem...

Blondewithaphd disse...

Dear Tiago,
Pois... será que aqueles votos são reais? Se calhar até são, mas dadas as escolhas... e como dizem os ingleses "better the devil you know" (melhor o diabo que já conhecemos porque os outros diabos podem bem ser piores).