Não queria sair do Texas sem ir a um dos Fortes que criaram o mito da Frontier Land, os fortes que permitiram a expansão do homem europeu por terras outras. Escolho Fort Davis, um dos fortes mais bem preservados e, por conveniência, o que está no meu caminho entre Alpine e o Novo México, o estado para onde quero seguir na viagem.
Pensava os fortes uma coisa mais tosca de paliçadas à volta de casario desalinhado, uma coisa mais à Alamo. Mas, afinal, deparo-me com algo sofisticado, quase moderno. Casas grandes para os oficiais, messe, hospital, correios, uma vila que me lembra as bases militares dos nossos dias. Porém, este é o Fort Davis da última versão. O Fort Davis de quando os índios já não eram os índios do Oeste mas os nativos domesticados nas reservas. Este é o Fort Davis reconstruído por terceira ou quarta vez, o fort Davis que sobreviveu para se tornar lugar de turistas e para turistas. Leio a história e as histórias, vejo o museu e o vídeo com a cronologia do forte. Bem à americana, está bem preservado, tem todas as comodidades para o comum mortal que visita mas, também bem à americana, parece-me mais um pedaço de Disneyland. Vi, está visto. gostei sem ter amado.
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