Alba de Tormes é daquelas vilas tipicamente espanholas, daquele centro majéstico e monumental a que associamos o nascimento castelhano. Torres sineiras, torretes e torreões onde pontuam ninhos habitados por cegonhas fazem contraste contra o céu. apetece que os passos nos façam perder por entre ruas estreitas e mais estreitas vielas.
Estamos no berço da Casa de Alba, essa que conhecemos das revistas cor-de-rosa por causa da sua duquesa excêntrica mas que é um dos grandes portentos aristocratas num país de monarquia. A Casa vive mas aqui em alba d eTormes, o seu castelo ancestral há muito que foi destruído, restando apenas uma torre grossa e forte que decidiu não sucumbir às Invasões Francesas e aos estragos de Tempo e Gente. As vertigens crónicas impedem-me de subir mais do que cinco degraus rumo à ascensão que promete vistas magníficas sobre o Rio Tormes e as montanhas cobertas de neve à distância. Não faz mal.
Desço à Plaza Mayor, que terra que é terra aqui nesta terra tem de ter sempre uma praça-mor e maior, e roubo um intervalo de tempo para apreciar o passo lento de uma vila pitoresca enquanto tomo um "café solo" na esplanada da Casa Fidel. Olé, España!
Sem comentários:
Enviar um comentário