13 de abril de 2019

Da série "Coisas Estúpidas": metas na vida

Esta coisa (estúpida) das metas na vida é muito parva. Primeiro temos as metas do que vamos ou queremos ser quando o estado adulto chegar. Depois vem o dito e as metas multiplicam-se em frentes de batalha sem fim. Depois alcançamos metas e inventamos, queremos, ou são-nos impostas outras. Há também a fase da vida em que se pensa que já não vida para ter outras metas e impomo-nos a meta de não ter metas, o que é, diga-se, uma meta ainda mais parva.
Em suma, estou um bocadinho farta de metas...

2 comentários:

Dalma disse...

Blonde, estas metas de que fala, são objetivos? Para mim talvez não, para mim meta é uma coisa rígida, um objetivo é mais “soft” é algo que queremos atingir num tempo não rigorosamente definido.
Como seria aborrecida a nossa vida, em breve 50 anos a dois, se não tivéssemos os nossos objetivos de viagem... ir anualmente uma semana a Hollywood Beach (North Miami Beach) voltar à Califórnia, viajar nas estradas sem fim dos US, ir sem tempo contado na nossa auto-caravana por essa Europa... quando jå não há vida profissional é preciso mudar os objetivos mas TÊ-LOS!
Não concorda?
Dalma

Mariana disse...

Caríssima Blonde,
Desde cedo, a lógica da vida sempre se me afigurou e explicou em números o que me tornou tudo mais fácil. "Metas" remeto-as para as maratonas olímpicas! Nunca as estabeleci para mim, fui aproveitando as oportunidades que se me ofereceram num compromisso de desempenho meu de excelência e rigor! Acabada a faculdade os pais ofereceram-me um ano e meio sabático. Na perspectiva e sabedoria deles tinha que ver mundo para saber viver nele plenamente. Tempos depois um amigo e colega japonês disse-me:
-Mariana, você tem o "mar" no seu nome e, de acordo, com crenças orientais, isto sigifica reger a sua vida como uma onda. Não perca tempo em escolhas! Siga o seu pensamento lógico porque este é o seu eu espiritual! Blonde, o presente vivo-o em pleno, o futuro viverei sem as tais metas que nos leva sempre a um fim que acaba! Continuarei a aceitar o que a vida me legar sem arrependimentos.Pefiro a lógica oriental em detrimento da ocidental,a vida e conceito de felicidade afiguram-se-me muito mais bonitos!